Digitalização e operações de e-commerce ganharam destaque em operações logísticas

Ao conceder uma entrevista ao portal de notícias IstoéDinheiro, o executivo da companhia DHL Supply Chain, Maurício Barros, discorreu sobre os rumos logísticos que o Brasil poderá tomar após a quarentena. Representando a maior companhia em se tratando de operações logísticas em todo o mundo, Barros explicou que há uma série de perspectivas positivas para o país. Dentre os pontos elencados pelo executivo, estão aqueles que deverão dar às empresas brasileiras de entrega um novo fôlego.

Nas expectativas levantadas por Barros, ele indica que a demanda por atividades de armazenagem e distribuição, em franco crescimento nos últimos meses, levarão a um consequente crescimento segmento de e-commerce no país. Com uma projeção de elevação dos serviços em 17% para o ano de 2020, o gestor acredita que as companhias brasileiras conseguirão superar tal percentual.

Barros esclarece que as companhias de logística tem se ocupado de fornecer condições seguras de trabalhos aos seus trabalhadores. Além disso, outros aspectos envolvendo a preservação da saúde desses profissionais se tornou uma das prioridades das empresas em todo o mundo. Assim como as ações voltadas a quem trabalha nessa área, o executivo destacou que os objetivos foram integralmente alcançados em relação aos serviços com o intuito de abastecimento de redes de suprimentos, assim como até o consumidor final.

Envolta em uma série de desafios ocasionados a partir do isolamento social, a malha logística do país começou a apresentar novos revezes. Se de um lado houve o aumento de demanda por conta de serviços de entregas, de outro surgiram novas necessidades, como os itens da área médica, que precisam de condições controladas de transporte, envolvendo monitoramento de temperatura e outros cuidados específicos.

O executivo esclareceu que a ausência de passageiros em determinados voos foi compensada com novos carregamentos de cargas e digitalização, dando certo grau de segurança à economia desse segmento. Além do transporte aéreo, ele salientou que há outras formas empregadas pelas empresas de logística, como os deslocamentos que podem ser feitos por mar ou por terra. A respeito da companhia em que trabalha, Barros pontuou que o fretamento de veículos passou a ser uma medida adotada para diminuir os impactos da crise.

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