Em dezembro, a cesta básica de alimentos subiu de preço em sete das oito capitais brasileiras analisadas

No último dia 12 de janeiro, a análise mensal da plataforma Cesta de Consumo,  revelou que, no último mês de 2023, ante o mês imediatamente anterior, o valor médio da cesta de consumo básica de alimentos dos brasileiros subiu em sete das oito capitais analisadas pela ferramenta. 

A plataforma em questão se trata de uma parceria da empresa de inteligência de mercado HORUS e do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre). As altas de dezembro, ante novembro, foram registradas em: 

  • Curitiba (6,4%), onde a cesta passou de R$ 668,68 para R$ 711,51;   
  • Fortaleza (4,8%), de R$ 695,91 para R$ 729,01;  
  • Brasília (4,2%), de R$ 686,46 para R$ 715,50;  
  • Rio de Janeiro (2,7%), de R$ 921,37 para R$ 946 (cesta mais cara); 
  • Belo Horizonte (2,4%), de R$ 611,45 para R$ 626,29 (cesta mais barata); 
  • Salvador (0,4%), de R$ 690,16 para R$ 692,99; e 
  • Manaus (0,1%), com leve alta no valor da cesta, que passou de R$ 669,29 para R$ 669,79 

A única queda no valor médio da cesta de consumo básica de alimentos, na passagem de novembro para dezembro, foi registrada em São Paulo (-2%): de R$ 813,87 para R$ 797,66. 

Ainda segundo as notícias da HORUS e do FGV Ibre, dentre os 18 produtos da cesta básica, “apenas o arroz registrou aumento no preço em todas as regiões, pelo quarto mês consecutivo, enquanto vários outros produtos subiram em quase todas as capitais”.

Conforme o que explicou o relatório das entidades, “o arroz vem apresentando tendência de alta, por mais de quatro meses consecutivos, em virtude da oferta escassa no mundo e de fatores climáticos no Brasil” — como é o caso das ondas de calor e chuvas intensas fora de época, provenientes do El Niño, que afetaram a produtividade das safras, esclareceu a publicação.

 Mais informações sobre os principais produtos da cesta básica de alimentos dos brasileiros estão disponíveis na íntegra da análise mensal feita pela empresa HORUS e pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV.