Pela primeira vez desde 2013, o Governo Central — Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central — deverá registrar superávit primário no ano. O saldo está previsto em R$ 13,548 bilhões, segundo o que reportou a Agência Brasil no último dia 22 de setembro. O canal de notícias também destacou que “isso ocorrerá porque, além de as despesas caírem, o governo aumentou as projeções de receitas”.
As estimativas em questão constam no Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, enviado ao Congresso Nacional no dia 22 de setembro. “A versão anterior do documento, divulgada em julho, previa que o Governo Central fecharia o ano com déficit primário de R$ 59,534 bilhões”, comparou a matéria da Agência Brasil.
Ainda conforme o que esclareceu a Agência Brasil, a melhora do resultado fiscal do país que, desde 2014, registrava déficit primário ano a ano, deve-se especialmente a dois aspectos: tanto à queda das despesas; quanto ao crescimento das receitas.
“Mesmo com as desonerações concedidas sobre combustíveis e produtos industrializados, as previsões de receitas brutas saltaram R$ 82,197 bilhões em relação ao relatório anterior, divulgado em julho. Ao descontar as transferências para os estados e os municípios, a estimativa das receitas líquidas aumentou em R$ 69,948 bilhões”, frisou a reportagem da Agência Brasil.
Por sua vez, no que se refere aos gastos, a projeção para as despesas primárias teve queda de R$ 2,954 bilhões em 2022 — desta forma, deve fechar o ano em R$ 1,831 trilhão. “A estimativa para os gastos obrigatórios caiu para R$ 1,678 trilhão, valor R$ 1,944 bilhão menor que o projetado em julho. A previsão de gastos discricionários (não obrigatórios) do Poder Executivo foi reduzida em R$ 1,01 bilhão, para R$ 153,236 bilhões”, completou a matéria da Agência Brasil.
Esses e outros dados, bem como demais informações sobre o assunto podem ser conferidos na íntegra da reportagem da Agência Brasil.